terça-feira, 19 de abril de 2011

Segredo e Mistérios Maçônicos

Segredo – fato ou circunstância mantida oculta; o que a ninguém deve ser dito (Michaelis).
Segredo Maçônico – segundo Nicola Aslan, a Maçonaria Operativa mantinha em rigoroso segredo processos técnicos que asseguravam a sobrevivência da arte e dos Talhadores de Pedra, enquanto os modos de reconhecimento garantiam trabalho e proteção para aqueles que viajavam de um lugar para outro.
Hoje, na Maçonaria Especulativa não há mais segredos técnicos e os mesmos Sinais, Toques e Palavras constituíram e constituem o famoso “segredo da Maçonaria” que as autoridades civis e eclesiásticas, sempre desconfiadas, nunca quiseram acreditar.
Porém, segundo Alec Mellor, existe “O Segredo” que é um conceito totalmente filosófico, de conteúdo variável, concebido por alguns como o estado de iluminação interior que se alcança pela Iniciação, que a linguagem humana não poderia traduzir e, portanto, trair, pois as palavras correspondem a conceitos, enquanto o pensamento iniciático transcende o pensamento conceitual.
Mistério – o que é inexplicado, mas que nos deixa perplexos e incita à investigação. Indica tudo que é ocultado e que é conhecido de uns poucos, que guardam segredo.
Mistérios – era o conjunto das cerimônias do culto religioso que, antigamente, era praticado ocultamente, e ao qual se podia assistir se fosse iniciado. Diz-se também que os mistérios eram centros de instrução e de educação da antiguidade, e que eram divididos em Pequenos Mistérios (instrução primaria) e Grandes Mistérios (instrução superior).
Alguns livros ingleses nos dizem que “Jogos de Mistério” (peças teatrais) eram a mais popular forma de entretenimento na Idade Media. Cada Guilda (associação, corporação) ou profissão tinha seus dramas próprios preferidos. A maioria era de origem bíblica. Eles eram produzidos, encenados e simulados pelos membros da corporação, primeiro nas igrejas e depois nas praças públicas, para as quais eles eram expulsos quando os jogos (encenações) se tornavam muito impetuosos e irreverentes (desrespeitosos) para as autoridades sacerdotais.
Esses dramas eram chamados mysteries, não porque eles tratavam de mistérios, magias, fantasmas ou coisas secretas, mas porque eles eram produzidos pelas associações ou mysteres. Esta palavra é uma variante da palavra francesa “mestaire” , cujo significado é: uma ordem ou associação (guilda).
Então essas encenações ficaram conhecidas na Inglaterra como “mysteres’ ou “mysteries”, por que elas eram produzidas pelos “mestaires” ou guildas.
A expressão “Mistérios da Francomaçonaria” significa as cerimônias ritualísticas ou o trabalho em Loja.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A serenidade

Você já parou para observar, algum dia, como as pessoas andam pelas ruas apreensivas?

O semblante sempre carregado e o cenho franzido traduzem a angústia íntima. A problemática em que se encontram mergulhados.

Em alguns momentos, a impressão que se tem é que a maioria das gentes anda em batalha interior constante.

E nos perguntamos: Onde a serenidade? Em especial daqueles de nós que ostentamos o adjetivo de cristãos.

Acaso teremos esquecido a exortação de Jesus: A cada dia basta o seu cuidado? E aqueloutra:

Se pois Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé!

É por essa razão que, com regularidade, a Providência Divina permite que Seus missionários visitem a Terra, travestidos em corpos humanos e nas mais variadas frentes de trabalho.

Recordamos que em 1958, o Mundo assistiu à posse de mais um Papa. Os cardeais, em Roma, encontraram um sucessor para Pio XII, que morrera após dirigir os destinos da Igreja Católica por 19 anos.

Aos 77 anos, Ângelo Giuseppe Roncalli assumiu o papado com o nome de João XXIII. Ângelo Roncalli era um homem que causava um impacto sempre favorável nas pessoas.

Reconhecia claramente suas limitações e era dotado de um vivo senso de humor.

Surpreendeu pela coragem de inaugurar debates sobre temas intocáveis até então.

Em um documento asseverou que todos os homens têm direito de escolher a sua religião.

Em 1960, num dos seus escritos, ele registrou uma página com notável sentimento de religiosidade universal.

Chama-se O Decálogo da Serenidade e contém dez sugestões de conduta para o homem que deseja a paz.

1ª Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez.

2ª Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência; cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.

3ª Hoje, apenas hoje, serei feliz, na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro Mundo, mas também já neste.

4ª Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos.

5ª Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma.

6ª Hoje, apenas hoje, farei uma boa ação e não direi a ninguém.

7ª Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

8ª Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão.

9ª Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim como se não existisse mais ninguém no Mundo.

10ª Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor. De modo especial não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade.

* * *

Pense nisso!

O homem do futuro, que define as conquistas das virtudes nos esforços do presente, descobre o imenso prazer de ser bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Pense nisso! Mas, pense agora.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um Papa na Maçonaria

Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a Maçonaria, Pio IX. Mostrou-se rancoroso contra a Instituição depois de Papa. Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai. Ele foi Maçon, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália). Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839 na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg uma credencial deque foi portador o Irmão Giovanni Ferreti Mastai, devidamente autenticado, com selo da Loja Perpétua, de Nápolis. Como Irmão, como Maçon, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido na Loja Fidelidade Germânica. 
O Irmão Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile,servindo como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal, em 1840, e eleito Papa em 1846. Confrontando- se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o Irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei e honrou a Maçonaria com oseu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus, e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.
A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846 considerando o procedimento condenável do Irmão Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Manuel, Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria. Sua expulsão pelo Rei italiano e Grão-Mestre foi classificada como Perjuro. A Igreja Católica sempre tem procurado ocultar este episódio. Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros.Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um Perjuro, prevaleceu o Princípio Sagrado de Fraternidade. Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa Pio IX. 
Em conseqüência da bula Syllabus de Pio IX, contra a Maçonaria, é que surgiu no Brasil, a rumorosa Questão dos Bispos, também denominada Questão Epíscopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de Olinda, e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o Syllabus se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras, exigindo que as Irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons católicos que a compunham. As Irmandades reagiram e recorreram à Justiça, tendo tido ganho de causa. Os Bispos não acataram a decisão da Justiça. Foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalho forçado. Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçon, então Presidente do Ministério do Segundo Império,anistiou-os. 
Este, Caríssimos Irmãos, é mais um episódio maçônico que deve ser divulgado!  


                             Fraternalmente 

             Professor: Gabriel Campos de Oliveira.'. 


segunda-feira, 11 de abril de 2011

NOSSO HINO NACIONAL

Você sabe o que está cantando ?

Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Esse pedacinho do Hino, ou estrofe, quer dizer:
As margens serenas e tranqüilas do riacho
Ipiranga ouviram o grito, forte como um trovão,
de um povo heróico, o povo brasileiro. E, nesse
instante, o sol da Liberdade brilhou intensamente
no céu da Pátria.
O nosso Hino começa fazendo-nos lembrar de
quando D. Pedro I declarou, com um famoso grito,
a independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1822,
 às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Aí os versos significam:
Se nós, brasileiros, conseguimos conquistar com
braços fortes a garantia de que o Brasil fosse um
País livre como outras nações, da mesma forma estamos
 dispostos a defender sua independência,
até mesmo expondo o peito à própria morte.
Como você sabe, o Brasil era, até a vinda de
D. João VI, colônia de Portugal, e, mesmo depois
de declarada a nossa independência, tropas portuguesas ainda
 tentaram fazer com que fosse restabelecido o antigo regime colonial. 
Mas as forças brasileiras derrotaram as portuguesas com braço forte.

Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!

Ó Pátria amada, adorada, Viva! Viva!
O Salve! Salve! E o Viva! Viva! 
São uma saudação, um cumprimento.

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Brasil, se a imagem do Cruzeiro do Sul brilha
muito em teu céu tão limpo e risonho, um sonho
intenso, um raio cheio de energia, de amor
e de esperança, desce à terra.
O Cruzeiro do Sul é uma constelação maravilhosa,
um conjunto de estrelas em forma de cruz,
que só pode ser visto no hemisfério Sul.
Isso também é motivo de orgulho para os
brasileiros, que podem avistá-lo de quase
todo nosso território, sendo essa uma das
diferenças mais marcantes entre o céu
de Portugal e do Brasil.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Brasil, és belo, és forte, colosso que não tem medo,
gigante pela própria natureza,
e o teu futuro reflete toda essa grandeza.
Como você sabe, o Brasil é o quinto maior país
do mundo; seu território, com 8,5 milhões de
quilômetros quadrados, é repleto de riquezas;
e nosso povo é maravilhoso. Então, o futuro
grandioso de nossa Pátria foi aí comparado
ao tamanho do seu território.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Brasil, ó Pátria amada, entre outras mil terras
somente tu és nossa terra adorada!
Entre outros muitos países, somente tu és nosso País!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Brasil, Pátria amada, tu és a mãe gentil
dos filhos deste solo, de todos os brasileiros.


Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!


Deitado eternamente em um admirável berço 
(seu território), ao som do mar e à luz do céu 
profundo, ó Brasil, tu és a jóia preciosa e brilhante 
da América, iluminada ao sol do Novo Mundo!

O Brasil, por ser um país tropical, um dos 
mais ensolarados do mundo, possui em seu 
território uma incrível abundância e diversidade 
de vida, tanto vegetal quanto animal. Nossas matas, 

florestas e animais são maravilhosos, assim 
como nossas praias e mares. Por isso, o nosso 
País é considerado uma jóia brilhante e preciosa.


Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.


Essa estrofe quer dizer:
Brasil, teus risonhos e lindos campos têm
mais flores do que a terra mais vistosa, do mesmo
modo que nossos bosques têm mais vida do que 
outros bosques, e a nossa vida, protegida por ti e

 aconchegada ao teu seio, tem mais amores.
Mais uma vez o Hino está falando de nossas riquezas. 
E, realmente, como nossos bosques são bonitos! 
Como nossas matas são maravilhosas! 
E as nossas flores, então, que cores!


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!


De novo!
Ó Pátria amada, adorada, Viva! Viva!


Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.


Brasil, que esta bandeira sagrada, estrelada,
exibida por ti, seja símbolo de amor eterno, 
com seu verde e amarelo dizendo, significando: 
paz no futuro e glória no passado.


Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.


Esses versos parecem complicados, mas a 
explicação é fácil: Mas, se o uso da força for 
necessário para que se faça justiça, 
Brasil, tu verás que os teus filhos, que te adoram, 
não fugirão da luta, não temendo nem 
mesmo a própria morte.

Esse trecho do hino fala do uso da força, 
de uma clava. Clava é uma espécie de arma 
antiga, como um bastão daqueles usados 
pelos homens das cavernas.


Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!


Brasil, Pátria amada, tu és a mãe gentil
dos filhos deste solo, de todos os brasileiros.


Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Mais uma vez! Terra adorada! Brasil, Brasil!
Brasil, ó Pátria amada, entre outras mil terras
somente tu és nossa terra adorada! Entre outros
muitos países, somente tu és nosso País!


Brasileiros como nós, que nos orgulhamos tanto de nossa Pátria e que podemos expressar todo esse orgulho cantando nosso Hino, bem alto, bem forte, retumbantemente.

PARA REFLETIR


É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.


(Adrian Rogers, 1931)